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“Cada eu
que digo
é outro”
Está pintado no poste.
Mas o outro
sabe que ele
sou eu?
Quer saber,é melhor não dizer nada. Porém, pensando bem, se não tenho nada a falar, o outro também não terá e aí ninguém mais dirá coisa alguma.
“Cada eu
que digo
é outro”.
Será que entendi tudo errado?
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Publicado por Carlos Emerson Jr.
Sou carioca, escritor, cronista e fotógrafo. Moro em Nova Friburgo. Transformar em letras um fato banal do quotidiano é fascinante, talvez por juntar um pouco de jornalismo, literatura e muita imaginação. Acredito que é por aí que nascem as crônicas nossas de cada dia. Sejam bem-vindos e boa leitura.
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Ah e como gosto de aproveitar, vou deixar mais um ensaio, gostei tanto do dizer que tornou-se fácil na compreensão, e querendo eu escrever vejo isso em outro, e isso de muito bom gosto.
Então vamos ao ensaio com a pergunta:
Será?
Um ruido, uma imagem, uma opção, dizem que estamos sempre todos em comunhão. Imagine um calar de silencio onde apenas o sussurrar do vento descreve o som, uma verbalização natural, real, que inunda todo o seu eu, e ainda assim cada eu amigo, inspira o outro do seu.
Então diga, diga, diga sempre, para inspirar de repente o outro que lê, instiga sua mente a pensar e a escrever, e fazer das palavras cruzadas em versos ou mesmo prosa algo que saia de dentro pra fora, algo que tinja o papel, quem sabe fecunde uma nova literatura, algo de espelho, de se ver um no outro, em pequenos pedaços como a um grande quebra cabeças, para que as palavras proferidas, permaneçam em resposta e que nunca as esqueça. 😉
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“Então diga, diga, diga sempre, para inspirar de repente o outro que lê, instiga sua mente a pensar e a escrever”. É isso aí, Kambami. Gostei!
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