O escritor e jornalista Ruy Castro, falando sobre a indiscutível praticidade das câmeras fotográficas digitais, indagou “para onde vão as fotos que as pessoas apagam? Elas “morrem”, eu sei, mas não podem apenas sumir. Têm de ir para algum lugar, talvez uma galáxia ou dimensão desconhecida. E, se for verdade o que diziam os antigos, que as fotos roubam a alma das pessoas, penso nesses trilhões de alminhas zanzando em HD pelo espaço, e não sei se rio ou me compadeço.”
Pois é, fazendo o periódico e inevitável back-up de minhas quase 11 mil fotos, catalogando e deletando algumas consideradas “imprestáveis”, me veio outra questão: e aquelas fotos que não sabemos exatamente de onde vieram? Imagens clicadas ao acaso, muitas vezes sem perceber, ao ligar o equipamento, fazer um movimento brusco, dedão nervoso, uma distração, sei lá? Costumo apaga-las mas, lendo o cronista, me bateu um baita arrependimento.
Para onde irão essas fotografias fantasmas, retratos involuntários e furtivos de momentos que nunca vivemos e sequer imaginamos?
Deleta, não! “Guarde” num álbum da net… Quem sabe um dia use algumas para ilustrar posts… Eu estou sempre caçando pela net… Onde fica difícil achar a autoria… Mas quando acho, dou os créditos 🙂
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Pois é, Valéria, esse post nasceu exatamente prá isso, encontrar uma utilidade para esse tipo de, está bom, fotografias. Hoje em dia, com a digitalização, dá para guardar. Mas no tempo das fotos de papel e do filme era motivo de revolta! rsrsrs Um abração.
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Genial!!!
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Grato, Leandro!
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Para onde vão fotografias fantasmas e retratos involuntários e furtivos? Só quem saberia dizer seria alguém que tenha voltado da terra do esquecimento, mas não me lembro de ninguém.
Paz e um álbum de abraços.
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Valeu, Gustavo, um abração!
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