Vinicius de Moraes certa vez, com propriedade, afirmou que “o carnaval é a festa onde os tabus perdem força e as permissões tornam-se hiperbólicas”. Como ele entendia mais da festa do que eu, um não-carnavalesco assumido, assino embaixo e saio da frente da turma, que este ano, pelo que vi neste primeiro dia, está muuuito animada. E olha que o calor carioca está de rachar, como se dizia na época das marchinhas.Uma rápida circulada agora mesmo por Copacabana mostrou turistas andando para lá e para cá, o Bloco da Atlântica se concentrando na Constante Ramos, foliões alegres e animados e um número inacreditável de ambulantes vendendo desde uma simples garrafinha de água até a fantasia completa do Chapolin Colorado. Pena que não ouvi um sambinha sequer, só funk, funk e funk.
Em compensação peguei uma praia hoje cedo bem tranquila, com o mar calmo, quente e cheio daquelas algas marrons que insistem em aparecer no verão. Se servir como parâmetro, vai ser o programa de todos esses dias: a manhã na areia e o resto do dia na rua, avenida ou praça, atrás de boas imagens.
E viva o Carnaval!
Frase perfeita essa do Vinícius 🙂
Funk nada a ver mesmo! Ou eu que odeio isso…
Boas Fotos! Bom Feriadão!
CurtirCurtido por 1 pessoa
Obrigado, Valéria, bom feriadão para você também.
CurtirCurtir
Lindo post, Émerson. Tenho muitas saudades de Copacabana, da rua República do Peru, da boate Help. Será que ainda existe a boate? Parabéns pelo Rio, mesmo com tantos problemas.
CurtirCurtido por 1 pessoa
A boate Help foi demolida para a construção do novo Museu da Imagem e do Som, um prédio de arquitetura moderna e ampla. Deve ser inaugurado até o final do ano. E a República do Peru vai muito bem, obrigado. Um abração! 😉
CurtirCurtido por 1 pessoa