Na década de 60, impulsionados pela ditadura, eles bateram à vontade, barbarizaram, prenderam, humilharam e mataram quem ousava se manifestar contra os governantes da época. Quem tem mais de cinquenta anos deve se lembrar muito bem da cavalaria tentando entrar na Igreja da Candelária, esmagando uma multidão contra seus portões e um cordão humano formado por padres e populares.
Pois muito bem, o tempo passou, o Brasil mudou e eis que 45 anos depois, em plena final da Copa do Mundo, voltamos a assistir antigas cenas de horror como o espancamento de estudantes, mulheres e idosos, invasão de uma estação do metrô para bater nos passageiros, agressão e roubo de uma câmera digital de um fotógrafo da imprensa canadense, mais espancamentos, desta vez de, pelo menos quinze jornalistas. Não satisfeitos, impediram a entrada ou a saída dos moradores e trabalhadores de uma importante praça do Rio durante mais de três horas.
Continuam os mesmos bárbaros de sempre, comandados por figuras patéticas e sombrias, que arrotam sua ignorância em nome de uma democracia que sequer conhecem, sempre em nome do povo que solenemente ignoram. Eu ia postar alguns vídeos com essa barbárie mas não tive estômago. E de mais a mais, já conhecemos muito bem essa gente de longa data. Meus sinceros pêsames, Rio de Janeiro. Os bárbaros, no final, sempre vencem. E nunca vão embora.
São os mesmos, sempre eles, sempre eles e sempre os mesmos
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Sempre!
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